Legislativo realiza reunião com representantes do Depatran para esclarecer falhas no Estar Digi

por Laiane Carniel publicado 04/09/2020 14h22, última modificação 04/09/2020 14h22
Em sessão realizada na quarta-feira (02), vereadores apresentaram falhas de segurança do aplicativo

Na quinta-feira (03), o Legislativo realizou uma reunião com representantes do Depatran, para esclarecer falhas no Estar Digi. O encontro aconteceu, após os vereadores terem apontado uma falha no aplicativo, na sessão de quarta-feira (02), na qual qualquer usuário tinha a possibilidade de retirar outros veículos das vagas e transferir os créditos remanescentes para si. A fala dos vereadores oportunizou que a municipalidade notificasse a empresa responsável pelo desenvolvimento da plataforma e que a mesma pudesse resolver o problema.

O Estar Digi é uma plataforma digital utilizada pela municipalidade para controlar o sistema de estacionamento rotativo regulamentado, em Pato Branco. Por meio do aplicativo, os usuários podem fazer o gerenciamento do seu estacionamento, desde a compra de créditos até a saída do local, utilizando apenas o celular.

De acordo com o Executivo, em nota divulgada ainda na quarta-feira, “O sistema do Estar Digi foi elaborado para não permitir eventual  transferência de créditos de saldo remanescente para outras contas cadastradas, em vista que os créditos se vinculam ao CPF, e a utilização do  estacionamento vincula-se à placa do veículo cadastrado.”

No encontro, os representantes do Departamento Municipal de Trânsito de Pato Branco (Depatran), Tenente-Coronel Robertinho Dolenga, Diretor do Depatran, e Jacir Gonçalves da Rocha, chefe da Divisão do Transporte Coletivo do Depatran, juntamente, com Marcos Vinícius De Bortoli, secretário Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, esclareceram todas as dúvidas e informaram quais as medidas tomadas para corrigir a falha.

“Tomamos conhecimento desta falha no sistema, após a divulgação do Legislativo e imediatamente notificamos a empresa, pois não possuímos o acesso para realizar a correção, apenas a empresa tem essa possibilidade e ela, rapidamente, realizou a correção do aplicativo“, afirmou Dolenga. De acordo com ele, foram registradas 12 ações de transferências  indevidas, totalizando R$ 10,74, onde os responsáveis pelo ato poderão ser acionados  judicialmente e, aos usuários que, por ventura tenha tido prejuízos, o Município adotará as providências junto à empresa para o ressarcimento

Para os vereadores, o encontro teve o objetivo de esclarecer dúvidas, com foco na segurança do sistema, sempre pensando na qualidade do serviço oferecido para a população.